Olá amigos, há alguns meses que não escrevemos… pedimos desculpas, mas estamos
de volta para contar de uma viagem maravilhosa que fizemos (um dos motivos do
nosso sumiço por aqui): um cruzeiro pelo Alasca!
Nós não sabíamos o quanto é comum este tipo de viagem para americanos e
canadenses, conhecemos pessoas no navio que fazem este itinerário todos os
anos, incrível, não? Existem diversos navios com distintos itinerários e
preços. Nós já tínhamos emitido a passagem para os Estados Unidos por milhas no
início do ano, mas não sabíamos a programação, por isso quando decidimos fazer
o cruzeiro tivemos que encontrar um que se adequasse a nossa agenda e tempo
disponível. Desta forma, optamos pelo Rapdhosy
of the Seas, navio da empresa Royal Caribbean que saía de e retornava a
Seattle.
No nosso navio o maior
público era formado por casais e idosos, um grande e animado grupo que adorava
uma dança de salão! Quem curte dançar ao som de música ao vivo aproveitou
muito!
Para chegar em Juneau no Alasca navegamos durante duas noites e dois dias.
Aproveitamos para relaxar, jogar cartas, ler, sauna, piscina, academia e
assistir palestra sobre como os Russos chegaram ao Alasca, a sua compra pelos
Estados, economia etc. O centro estético oferece massagem, tratamentos
antienvelhecimento, palestras sobre desintoxicação, aulas de yoga, clareamento
dental (todos com custo extra), etc.
Parece muito "parado"? Sim, é bem calmo mesmo, mas quando o navio
atracou nós partimos para a aventura! Em Juneau, que foi a primeira parada, saímos
do navio diretamente para um voo de helicóptero, que nos deixou em uma geleira,
onde partimos para um trakking. A maior parte das pessoas escolhe passeios com
menos esforço físico, as opções variam desde voo de monomotor até trenó puxado
por cachorros, que é um `esporte` muito popular por lá, inclusive é o local
onde ocorre aquela corrida tradicional de 1000 milhas pela neve (Iditarod Trail Sled Dog Race).
Chegada na geleira somente voando.
Material apropriado e alugado - não precisa se preocupar em levar.
O que nós achamos um pouco inconveniente é que não é possível reservar os
passeios ao fazer a reserva do navio, tampouco tínhamos ideia dos preços.
No segundo dia de parada, em Skagway, partimos para um trekking de uns 12Km no Tongass National Forest. Outro passeio com poucos inscritos, afinal quem quer caminhar no meio do mato
até chegar em uma geleira, usar grampões nos pés, carregar mochila e
equipamentos? Nós!! Sabemos que este não é o ideal de viagem da grande maioria,
mas para quem gosta de contato com a natureza e explorar novos locais, isso é demais!
Adoramos! O grupo era formado por um casal de italianos, três casais americanos,
nós e três guias (éramos os únicos do nosso navio, o restante era de outro),
novamente um grupo bem reduzido. Neste local o passeio tradicional é o White
Pass & Yukon Route, um passeio de trem que sai do nível do mar e sobe para
mais de 900 metros em 32 quilômetros, com parada para comer o tradicional
salmão do Alasca. Quem foi neste passeio adorou! A pequena cidade oferece lojas para turistas com joalherias,
chocolates e souvenires diversos.
O terreno era bem diversificado, nesta parte, por exemplo, a subida era com gelo e pedras soltas!
Grupo do trekking - para este passeio você precisa ter o equipamento.
Viajamos a noite noite e às 6 da manhã estávamos acordados para ver o fiorde
Tracy Arm. O navio não chega a ancorar, mas vai até próximo ao fiorde e faz a
volta. Mesmo com a chuva que caía todos os passageiros estavam do lado de fora
do navio para ver essa beleza natural. Fiordes não são muito comuns,
especialmente no Brasil, por isso fomos dar uma lida no que seria exatamente um
fiorde.
Visual do canal que dá acesso ao Fiorde.
Tracy Arm Fjord
Segundo o Wikipedia: “Os
fiordes formaram-se, originalmente, devido a ação de imensas placas de gelo
chamadas geleiras, ou glaciares, que se movimentam rumo ao mar como se fossem
grandes rios congelados. Os fiordes modernos só existem em regiões costeiras
montanhosas onde o clima é, ou foi, frio o suficiente para permitir a formação
de geleiras abaixo do nível atual do mar. A sua origem remonta a
aproximadamente 12 mil anos, quando o mar ocupou os espaços que os glaciares
haviam escavado na costa atlântica durante a última Era Glacial. Essas enormes
entradas de relevo podem chegar a centenas de quilômetros, da costa para o
interior. São circundadas por falésias separadas entre si por poucos quilômetros”.
No dia
seguinte paramos em Victoria no Canadá, fomos ao The Buthchart Gardens, um lugar
lindíssimo que vale muito a visita! Para dar uma volta geral na cidade, optamos
por fazer aquele passeio tradicional de ônibus Hop On Hop Off, que você pode
subir e descer no ônibus nas paradas turísticas. Adoramos um restaurante
crudívoro, aproveitamos para comer uma salada super enzimática e sucos especiais! Manter uma dieta saudável e orgânica em viagens é sempre difícil,
por isso onde encontramos lugares como este temos que aproveitar, né?
Não
colocamos todos os detalhes para o post não ficar imenso! Se você tiver
alguma dúvida, quiser alguma dica, não hesite em entrar em contato para trocarmos experiências.
Fechamos o post com uma foto de um pôr do sol que assistimos do navio.
Não deixe de visitar o The Buthchart Gardens em Victoria!
Fechamos o post com uma foto de um pôr do sol que assistimos do navio.
Até a
próxima aventura!
RR e
Lu
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